Claro que os seres vivos podem morrer e morrem,
até mesmo se extinguem. Regiões inteiras da Terra foram desertificadas pela
ocupação massiva irracional, e muitas espécies foram extintas pela predação
humana sistemática e empobrecimento ambiental.
Mas, e um Planeta como um todo, também poderá
morrer? Visivelmente, existem planetas vivos e planetas sem vida, embora nestes
não se possa dizer ter havido vida abundante como o nosso. Notavelmente o tema
não é discutido desde o ângulo ambiental, somente pela conexão com o Sol,
merecendo daí uma investigação especial.
Em 1972 o pesquisador James O. Lovelock propôs
a “Teoria Gaia” inicialmente como “hipótese de resposta da Terra”. O conjunto
de mecanismos e dinâmicas do planeta podem sugerir um organismo vivo.
“Dinâmica” é uma palavra que define bem a
natureza dos seres vivos. A morte significa a detenção dos movimentos internos
e seus ciclos de interação ambiental e social.
Mas, o que dá afinal o dinamismo da Terra? O
ser humano estará atuando ao nível das suas causas?
A realidade é que o ser humano ainda sabe muito
pouco sobre o planeta que habita, e para piorar, saber nem sempre o ajuda a
evitar o pior...
A Terra é um organismo complexo, com dinâmicas
de muitos níveis, desde os seus interiores magmáticos até as camadas
atmosféricas e a magnetosfera exterior. Sabemos que as forças internas da Terra
afetam a superfície través de terremotos e vulcões, que podem ter poderosos
efeitos sobre a atmosfera e a crosta e até a litosfera, e em decorrência sobre
a e a biosfera. O ser humano está afetando basicamente estes níveis mais “superficiais”
através da poluição e da mineração.
A desestruturação da criosfera (ver video) através da
emissão concentrada de CO2 a atmosfera, aquecendo também os Oceanos, vem
desestruturando os ciclos dos ventos no planeta, afetando o clima global e
gerando extremos de temperatura. Estes extremos poderiam ser comprados a
estados febris num organismo enfermo?
As enfermidades a que um organismo está sujeito
são diversos. O tipo de enfermidade se relaciona com a natureza do efeito
invasor e do estado prévio do organismo infectado -se é jovem ou idoso, por
exemplo. Aparentemente, quanto mais poderosos é o organismo, maior é a sua
resistência.
O grande problema é que a vida que praticamente
nos importa está na superfície da Terra. De forma semelhante, se perdêssemos os
nossos sentidos que nos dão o poder de interação com o mundo, pouco valor
restaria à vida.
Contudo, a limitação dos sentidos é uma das
provas da iniciação, e nisto a humanidade poderá ser testada para evoluir “para
dentro” de si. Um aspecto disto são as culturas trogloditas ou cavernícolas. A
vida subterrânea tem sido buscada em muitos momentos da humanidade e foi uma
das primeiras formas de proteção humana.
Existe inclusive certa versão das lendas de
Agartha (ver video) que asseguram haver sociedades humanas evoluídas vivendo nestas
condições. Antevendo as crises atmosféricas ora em curso e também as suas
decorrências sociais, muita gente com recursos para tal, começa a construir
abrigos subterrâneos abastecidos, entre outras medidas menos radicais.
O planeta poderá não morrer facilmente. Contudo
ele pode adoecer, e entrar em convulsão, prévia a alguma espécie de coma
profundo? As correntes atmosféricas e marítimas não deverão se deter de todo
por causa do movimento de rotação do planeta. O clima que temos é algo muito
complexo, e talvez esta complexidade seja perdida, mantendo-nos sujeitos a
climas “temperamentais” e extremos e à perda das Estações. A crosta terrestre e
as estruturas humanas sofrerão seriamente sob os climas extremos –frio, calor,
tufões...
Contudo, não sabemos se mais tarde até isto
pode acabar, sob um estado de fraqueza ou debilidade das forças atmosféricas
remetendo-nos ao “coma” citado, onde as condições poderão ser outras,
certamente bastante mais quentes como se prevê. O agravamento das crises forçará
o ser humano a deixar de poluir.
De fato a Terra ainda não pode morrer, mas
certamente ela deverá “pausar”. Outra opção clínica para coma é “prostração”,
como soer acontecer aos organismos enfermos visando economizar energias e se
recuperar. Algo semelhante poderá acontecer ao planeta, enquanto a humanidade
refaz os seus rumos e a terra se acomoda a sua nova condição (?).
A certa altura, talvez entrem em atividade
aquelas forças subterrâneas profundas, as quais se atribui hoje as próprias
origens da vida. Um supervulcão pode criar uma capa de fuligem com drásticas
consequências, e não se pode descartar este acontecimento que periodicamente
acontece no planeta desencadeando
inclusive períodos glaciais. O fogo interno seria uma das garantias da vida de nosso
planeta, da mesma forma como a energia Kundalini assegura a força interna do
ser humano.
![]() |
Aion, deidade do tempo cósmico |
Ademais existe o fenômeno natural interessante da
hibernação, que algumas espécies naturais adotam sob invernos rigorosos aos
quais estão sujeitos. Tal coisa realmente sucede ciclicamente ao planeta sob as
glaciações, como agora é esperado suceder novamente. Acrescente-se a isto, e
certamente relacionado, o fenômeno cíclico “astrológico” do Pralaya, o “descanso de Brahma” (deus Criador)
que ocupa a metade do arco cósmico do Grande Ano de Platão indo desde a Era de
Capricórnio (a qual abre o Inverno no hemisfério Norte, que é matriz da
Astrologia ocidental) até a Era de Leão, de modo que atualmente entrando na Era
de Aquário estamos nos preparando para esse grande evento planetário, no qual o
ser humano praticamente deve abandonar maiores atividades civilizatórias para
sujeitar-se a ordens espirituais e naturalistas.
Seja como for, estaremos entrando numa séria
fase-de-transição planetária, onde deverá surgir também um novo
modelo-de-humanidade, além é claro da extinção que a própria a espécie humana
estará ameaçada (que não deve acontecer por se tratar da espécie mais adaptável
de todas), entre tantas outras que também desaparecerão...
A questão está lançada, e nesta matéria talvez apresentamos
lamentavelmente (?) mais perguntas do que respostas. O ser humano possui poucas
informações sobre o seu mundo, como se colocou de início, e este autor é apenas
alguém interessado, mas não é nenhum especialista nestes temas.
No mais, as nossas propostas ambientais passam
sobretudo pela socialização da sustentabilidade, através de filosofias sociais
ambientalistas e da criação de novos ambientes coletivos sustentáveis (ver Cosmópolis), partindo
da ideia de que ações sociais práticas devem ser tomadas porque não se pode
combater um mal coletivo através de medidas apenas particulares.
Assim, a criação de uma sociedade ambientalista
e, mais ainda de uma Civilização Cósmica ou planetária são medidas que a seu tempo devem
surtir efeitos importantes, porquanto se dediquem intensamente à
restauração ambiental e ao emprego da Ciência para a criação e não para a destruição do
planeta.
Para saber mais:
- É o fim-da-linha, depredadores do mundo ! (a nova expulsão do paraíso)
- Notícias sobre a Morte da Terra : os acontecimentos finais - Gazeta Galática de 2040
- Notícias sobre a Morte da Terra : os acontecimentos finais - Gazeta Galática de 2040
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