Toda nova Civilização verdadeira
surge de um plano de reordenamento social profundo, baseado na “Ciência das Corretas
Relações Humanas”.
Um novo mundo não nasce meramente
das aspirações individuais, e sequer pela sua soma, da mesma forma como um
organismo não pode surgir apenas da reunião das suas partes, e sim de uma
vontade diretora central, unificada e generalizada. Um mundo novo nasce antes
de uma visão coletiva da Verdade, de uma revelação enfim destinada a reunir e a
ancorar os muitos sonhos e aspirações, fruto e fonte a um só tempo das
aspirações coletivas.
A evolução é uma marcha de
harmonias que não dispensa nem o esforço coletivo e nem a obra autoral. Se
fôssemos dispensar seja as orquestras, seja os virtuoses, ficaríamos todos
deveras empobrecidos!
O resultado desta harmonia da
unidade-na-diversidade é que possibilita a verdadeira cultura e civilização,
permitindo refletir a idéia de Uni-Verso.
Fundações sagradas
As lendas e os mitos acerca das
Cidades Sagradas abundam, geralmente tratando das Idades de Ouro e das
Fundações culturais das “Origens”... Os mitos de Agartha, Shambala, Tula e
outros, prevêem estas realidades sagradas.
Ao longo dos tempos e das raças,
tem sido implantados projetos de Civilização Universal, contemplando as
harmonias cósmicas de Tempo, Espaço, Gênero e Hierarquia.
“Tempo” representa harmonizar
passado e futuro no presente.
“Espaço” significa focalizar uma
região realmente apta e sediar um novo momentum
da cultura universalista capaz de harmonizar Natureza e Espiritualidade.
“Gênero” visa naturalmente
harmonizar o homem e a mulher no amor profundo.
E “Hierarquia” significa dispor
legítimas escalas evolutivas e reconectar os três Centros Planetários de
Consciência que são a Humanidade, a Loja Branca e a Divindade.
São enfim os Oito Direções do Ba
Guá e as Quatro Sínteses do Tao, que resultam numa outra formulação do Zodíaco,
etc. Pela mesma razão, as Cidades Sagradas da profecia ostentam uma estrutura
semelhante, seja a Jerusalém celeste do Apocalipse, a Vaikuntha dos Hinduísmo (imagem à esquerda) ou a Tushita dos Budistas.
Nos mitos ancestrais (que
naturalmente se confundem com a história e amiúde confluem também com a
profecia), vemos a ampla citação das Cidades sagradas, não raro conectadas à
figura de alguma excelsa manifestação espiritual, quiçá os próprios profetas e
avataras. Estes pólos civilizatórios são instrumentos para a revelação de
progressivas virtudes divinas que sedimentam o avanço das instituições humanas
e da experiência hominal sobre a Terra.
A evolução humana
Cada raça-raiz é o veículo para
uma “iniciação coletiva”, por assim dizer, que resulta da soma dos esforços
individuais, inspirados por orientações superiores. Neste ciclo humano maior
somam-se quatro raças, para atender a quádruple evolução hominal. Tudo começou
na Lemúria (embora tenha havido raças ocultas anteriores, não obstante sem
intregração hierárquica e, portanto, isenta de evolução grupal), quando o
Noviciado foi proposto à Humanidade, adquirindo o definitivo controle do plano
material. Logo, na Atlântida, a humanidade se habilitou ao Discipulado,
vivenciando a religiosidade verdadeira, aquela que realmente desperta e
sustenta a Alma. Depois, na Arianidade, a espécie humana e capacitou à
Iniciação solar e à meditação, despertando para a nobreza e o idealismo.
Com isto temos os tempos
passados, pois agora chega o seu quarto e definitivo momento, na Americanidade
emergente, quando se tratará de implantar a verdadeira cultura espiritual através
de uma Sociedade Sacerdotal (ou Neo-Atlante), voltada para a plena experiência
das coisas da Alma, em harmonia com o plano terreno.
No plano da humanidade, duas
grandes metas coligadas estão previstas, uma social e outra espiritual, a
saber: almas-gêmeas e iluminação real (não apenas consciencial, mas
kundalínica). Almas-gêmeas são um elo entre a iniciação verdadeira e a
iluminação real. Por isto os iniciados tendem a encontrar as suas almas-gêmeas
para avançar em suas sendas.
Esta Quarta Humanidade trata ademais do
pleno despertar o Quarto Centro de Consciência planetário, a própria Humanidade
em geral e toda a Terra, ativando com isto o Tetragrammaton divinal na sua plenitude! A saber:
1ª Humanidade: Lemuriana ............. Shambala ou a Divindade: o Deus-Pai
2ª Humanidade: Atlante .................. Agartha ou a Loja Branca: o Deus-Filho
3ª Humanidade: Ariana ................... Vaikuntha ou a Raça-raiz: o Deus-Espírito
4ª Humanidade: Americana ............. Duat ou a Humanidade: o Deus-Mãe
1ª Humanidade: Lemuriana ............. Shambala ou a Divindade: o Deus-Pai
2ª Humanidade: Atlante .................. Agartha ou a Loja Branca: o Deus-Filho
3ª Humanidade: Ariana ................... Vaikuntha ou a Raça-raiz: o Deus-Espírito
4ª Humanidade: Americana ............. Duat ou a Humanidade: o Deus-Mãe
Na nova Matese Civilizatória, se
buscará edificar Planos Urbanísticos e Projetos Geográficos afins à nova
configuração da Árvore da Vida.
A Regência social sinárquica será naturalmente
quaternária, para atender a condição atual do homem. E o arquétipo da Cidade
sagrada já não será óctuple como foi a Dwarika de Krishna (ver à esquerda), a “Cidade das Oito
Portas”, mas duodenária como assinalam os mitos e as profecias. Esta será a
nova Shambala Meridional do Kalki Avatar ou de Maitreya Buda.
Da mesma forma, se tratará de
projetar as Doze Cidades, semelhantes às Doze Tribos de IHVH resgatadas por
João na sua Nova Jerusalém e também aos Doze Pares de animais que adentraram na
Arca de Noé para edificar o novo Eón. Ali se selecionará as almas, ou para elas
se direcionará os espíritos realmente afins, segundo as reveladas Ciências do Destino, pelas quais todo o
relacionamento se destina a ser integralmente evolucionário.
Por isto a Jerusalém celeste
“desce dos céus como uma noiva” na visão do vidente de Patmos, pois além de ser
revelada (através da experiência e da sabedoria do Mensageiro), se destina à
comunhão do amor eterno.
Luís A. W. Salvi é escritor holístico, autor de cerca de 150 obras sobre a transição planetária.
Luís A. W. Salvi é escritor holístico, autor de cerca de 150 obras sobre a transição planetária.
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